"No meio da Amazônia existem pessoas e essas pessoas falam. E se as pessoas não falarem, o rio vai falar".
Prostituição infantil, contaminação da água, centenas de quilômetros de árvores mortas, toneladas de peixes assassinados, milhares de famílias desabrigadas e sem emprego. Parece que o progresso prometido pelas construções das Usinas Hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, passou longe daquela região.
Esta obra pretende dar voz aos atingidos e atingidas que sofrem e lutam diariamente pela garantia de seus direitos. É o caso de Nilce de Souza Magalhães, mulher, pescadora e lutadora, que meses após a gravação deste filme foi assassinada. Para Nicinha, e todo o povo atingido da região da Amazônia, nem um minuto de silêncio, mas toda uma vida de lutas.
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LuAraujo 9/1/2022
Um crime contra vidas humanas e contra a natureza financiado com dinheiro público. O lado podre do progresso que tem que ser mostrado.